Incidente ocorreu em voo da American Airlines, causando evacuação e inspeção completa da aeronave

Um voo da American Airlines, que partia de Austin, no Texas, com destino a Charlotte, na Carolina do Norte, atrasou quase cinco horas após um passageiro renomear o ponto de acesso Wi-Fi do seu celular para “Tem uma bomba no avião”. O incidente, ocorrido na última sexta-feira (07/02), mobilizou as autoridades e resultou em uma extensa operação de segurança no Aeroporto Internacional de Austin-Bergstrom.
O que aconteceu?
- Alerta inicial: Um jovem passageiro notou o nome suspeito da rede Wi-Fi e alertou uma comissária de bordo. A tripulação informou o piloto, que decidiu retornar ao portão de embarque, alegando um “problema administrativo”.
- Intervenção das autoridades: O Departamento de Polícia de Austin e a Administração de Segurança no Transporte (TSA) foram acionados. Um tenente da polícia embarcou na aeronave e pediu que o responsável pela brincadeira se identificasse, mas ninguém assumiu a autoria .
- Evacuação e inspeção: Todos os passageiros foram retirados do avião em grupos, e suas bagagens foram revistadas. Um cão farejador foi utilizado para verificar a presença de explosivos, e o compartimento de carga também foi inspecionado.
- Liberação do voo: Após não encontrar nenhuma ameaça, a aeronave foi liberada para decolar às 18h15, quase cinco horas após o horário programado (13h42).
Impactos e reações
- Passageiros afetados: Muitos viajantes perderam conexões devido ao atraso, e a situação gerou tensão e incômodo entre os presentes.
- Posicionamento das autoridades: A TSA afirmou que leva “muito a sério” qualquer tipo de ameaça, mesmo que aparente ser uma brincadeira. O tenente da polícia destacou que piadas desse tipo podem resultar em investigações rigorosas e consequências legais.
- Operações do aeroporto: Apesar do incidente, o aeroporto de Austin informou que não houve impactos significativos em suas operações.
Conclusão
O caso serve como um alerta sobre as consequências de brincadeiras inadequadas em ambientes sensíveis, como aeroportos e aeronaves. Nos Estados Unidos, ameaças relacionadas à segurança, mesmo que falsas, são tratadas com extrema seriedade, podendo resultar em atrasos, evacuações e até detenções.